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Num derby onde os pontos tinham uma importância diferente para as duas equipas, o glorioso procurava segurar a sua vantagem de quatro pontos no primeiro lugar enquanto os leões queriam colar-se aos lugares europeus, o Benfica acabou por ser mais feliz conquistando os três pontos numa vitoria por duas bolas a zero.
Não se pense que a conquista dos três pontos foram fáceis, bem pelo contrário, o Sporting deu uma excelente réplica, demonstrando que possui nos seus quadros alguns excelentes jovens jogadores.
Aos seis minutos num conta-ataque perigoso, Wolfswinkel ultrapassa Garay em velocidade, contudo ao chegar à pequena área atrapalha-se com a bola perdendo dessa forma uma excelente oportunidade de inaugurar o marcador.
O glorioso mostrou-se algo surpreendido pela entrada do Sporting, contudo o benfica é uma equipa madura que faz bem a gestão do tempo e do esforço, e quando desenhou uma jogada ao seu melhor estilo, marcou.
Minuto 36, Gaitán avançou pelo seu flanco faz o cruzamento para Salvio que aparece na pequena área, rematando sem quaisquer hipóteses para Rui Patrício.
Após o golo, o Sporting desorientou-se e o glorioso assentou o seu jogo.
No segundo tempo, o Sporting empregou a mesma dinâmica dos primeiros minutos, contudo o caminho para a baliza encarnada não era fácil de alcançar e somente por uma ocasião Artur teve que se aplicar, desviando a bola para canto.
JJ ao trocar Cardozo por Ola John toma a decisão certa no momento certo, recuperando o dominio do encontro.
Aos 75 minutos o momento mágico do encontro, Gaitán dá um nó cego a dois jogadores sportinguistas, tabela com Salvio, efectuando um passe em vólei para Lima que num remate espetacular à meia volta faz o 2-0.
Após o 2-0, o Benfica acabou por gerir uma vantagem relativamente confortável, poupado-se um pouco para os próximos encontros.
O Benfica festejou mais uma prova superada, com um sabor especial, mas os três pontos eram mesmo o prémio mais apetecido.
Para o glorioso, um empate era o mesmo que uma derrota. Para o título ainda faltam mais quatro finais, uma delas no Dragão.
O título está cada vez mais perto, contudo à que ter muito cuidado com a deslocação à Madeira, pois a pressão durante esta semana vai ser imensa...
Divino
O árbitro escolhido para apitar o jogo grande da 26ª jornada da Liga, foi João Capela.
Sinceramente, acho uma boa escolha, mesmo que no passado tenha prejudicado o Benfica num ou noutro encontro.
Para mim o estranho é um dos dois árbitros assistentes de João Capela ter sido trocado por Ricardo Santos, o tal do fora de jogo do ano passado no jogo Benfica-Porto, que a meu ver entregou o campeonato aos corruptos.
Anda um fiscal de linha um ano inteiro na equipa e depois salta dessa equipa para um jogo destes....
Só espero que o erro que teve no ano passado, não se repita este ano.......
O glorioso confirmou o que já todos esperavamos, e marcou presença na final da Taça de Portugal, após empatar a um golo, em casa, frente ao Paços de Ferreira, no jogo da segunda mão das meias-finais da prova.
Depois da vitória, por 2-0, no reduto da equipa pacense, no encontro da primeira mão, ou seja, com a eliminatória praticamente decidida, o golo de Cardozo, aos 54 minutos, deixou ainda mais aberto o caminho para a final, tendo os pacenses igualado aos 80, por Cícero, que aproveitou da melhor maneira um erro de Maxi Pereira.
JJ não efectuou poupanças no onze escolhido, excepto na troca de Rodrigo por Lima.
O Benfica assumiu o jogo desde o seu inicio, criando inumeras oportunidades de golo, Cardozo, Rodrigo e Salvio tiveram remates perigosos que falharam o alvo por pouco.
Os pacenses apenas por uma vez criaram perigo, e que perigo, tendo Artur sido obrigado a uma excelente intervenção aos pés de Hurtado, que surgiu isolado pela esquerda do seu ataque.
No inicio da segunda parte o Benfica acelerou um pouco mais o ritmo, e com oito minutos decorridos chegou ao golo por Cardozo, na conclusão de uma boa jogada entre Enzo e Gaitán, que fez o centro da esquerda para o remate rasteiro e colocado de primeira por parte do paraguaio.
Após o golo o Benfica baixou o ritmo e num passe displicente de Maxi, que isolou o recém entrado Cícero, sofreu o golo do empate.
O Paços é uma boa equipa, muito bem orientada, e voltou a demonstrá-lo neste jogo, pelo que era previsível que acabasse por aproveitar algum erro nosso.
O mais importante foi alcançado, ou seja, o regresso ao Jamor.
A final da Taça de Portugal está agendada para o dia 26 de Maio, no Estádio Nacional.
O Benfica está nas meias-finais da Liga Europa, depois de ter empatado 1-1, em St. James Park com o Newcastle.
O sonho de chegar à final de uma competição europeia, continua.
O Benfica apresentou um meio campo reforçado, com Gaitán, mais Salvio e Ola John nas ala, e apenas Lima como ponta de lança.
A eliminatória podia ter ficado resolvida muito mais cedo, tal foi a pressão exercida pelo glorioso na primeira parte.
Num dos lances mais perigosos do jogo, Salvio avançou pelo flanco direito, fez o cruzamento para a área e Lima, de calcanhar, testou os reflexos do guarda-redes Tim Krul.
No minuto seguinte, foi Ola John a mostrar serviço, com um remate a grande distância da baliza.
Só faltava mesmo o golo para fazer da qualificação um dado adquirido.
Aos 28 minutos, Krul saiu mal da baliza, deixou que a bola chegasse aos pés de Lima que assistiu Gaitán, com o argentino a rematar na direcção da baliza, mas Haidara evitou o golo sobre a linha.
O Newcastle raramente conseguia sair do meio-campo, quanto mais chegar com perigo à baliza de Artur.
A fechar a primeira parte, Cissé ainda meteu a bola na baliza, mas estava em fora-de-jogo. O avançado senegalês voltou a festejar o golo aos 67 minutos, de novo em posição irregular, ambas as situações bem ajuizadas pela equipa de arbitragem liderada pelo croata Ivan Bebek.
Aos 71 minutos, a bola voltou a entrar na baliza do Benfica e desta vez o lance foi válido, Ben Harfa aproveitou a passividade de Matic e Garay, fez o cruzamento e Cissé, na pequena área, só teve de empurrar.
Nos momentos seguintes, o Benfica mostrou muita alma e classe, acalmando o jogo, e afastando o newcastle da sua área criando até algum perigo.
Aos 89 minutos, Gaitán voltou a falhar na cara de Krul e, já em período de compensação, Salvio mostrou outro sangue-frio após passe de Rodrigo e fez o empate, desfazendo todas as dúvidas sobre quem iria passar e mantendo a invencibilidade do glorioso na prova.
JJ antes do jogo dizia que "a época já é brilhante e pode ser de sonho".
O sonho está cada vez mais próximo...